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A pandemia de Covid-19 nos trouxe uma realidade muito diferente daquela à qual estávamos acostumados.
Para além dos impactos sociais do isolamento social e do vírus na saúde respiratória, alguns estudos tem demonstrado que o vírus Sars-Cov-2 pode trazer também impactos ao desenvolvimento e às funções cerebrais.
Um estudo de 2021 publicado na Journal of Clinical Medicine por Marta Kopánska e outros pesquisadores fez uma revisão dos impactos cerebrais da Covid-19 segundo o que foi publicado por outras pesquisas anteriores.
Esse estudo percebeu que boa parte das pesquisas utilizaram o exame de EEGq (eletroencefalografia quantitativa) e relataram que os pacientes poderiam sofrer com alterações no funcionameno da região frontal do cérebro, aquela mais relacionada com nossas funções cognitivas (atenção, velocidade de processamento, etc.), nossa tomada de decisão e mesmo nossa personalidade.
A hipótese foi que o vírus Sars-Cov-2 poderia causar mudanças no funcionamento do sistema nervoso e que poderiam ser observadas nesses exames de EEGq.
Os estudos ainda apontaram para uma associação entre a infecção por Covid-19 e o desenvolvimento de encefalopatias (doença que altera o funcionamento ou a estrutura do cérebro). Os sintomas mais descritos foram de concentração prejudicada, memória de curta prazo reduzida, diminuição da velocidade de processamento, mudanças de personalidade e desordens relacionadas ao sono.
Isso quer dizer que todos aqueles infectados pelo vírus da Covid-19 vão sofrer com esses sintomas? É claro que não. Mas a ciência tem, de fato, encontrado algumas relações entre essas encefalopatias e a atuação do vírus no corpo e sobretudo na região da frente do cérebro. E nós devemos ficar atentos a isso para sempre buscar a melhor intervenção dependendo da progressão da doença.
Apesar de ainda precisarmos de mais pesquisas - afinal, o vírus ainda é muito recente - as perspectivas de tratamento para essas encefalopatias utilizando a neuromodulação e, principalmente, o Neurofeedback, se mostram bastante animadoras.
A ideia é justamente proporcionar mudanças diretamente nos parâmetros do EEGq para combater os sintomas das encefalopatias que foram descritos acima.
Fica para o futuro e para o desenvolvimento de novos estudos e pesquisas confirmar ou negar a possibilidade de utilizar o Neurofeedback na intervenção pós-infecção por Covid-19. E a PotencialMente estará atenta a isso para sempre oferecer o melhor Treinamento Cerebral aos nossos clientes.
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Texto revisado pela Neuropsicóloga Patrícia Zocchi
CRP: 06/77641
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